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Comunicado | 16.Dez.2022

Negociação com o ME vai continuar

Importa encontrar soluções para os muitos e graves problemas dos educadores e professores. O diálogo com a tutela não se encontra esgotado

Os docentes têm sido envolvidos, nos últimos tempos, em campanhas de contrainformação, desinformação e manipulação atrozes e desrespeitadoras dos factos e da verdade. Os efeitos são muito negativos. Hoje o que impera é a informação ocasional, sem qualquer tipo de escrutínio ou exigência que salvaguarde os factos e a verdade.

Neste âmbito, importa que a próxima reunião com o ME, em janeiro, verta em documento escrito os compromissos já assumidos que permitam mitigar e eliminar o enorme mal-estar junto de cada educador e professor. Os sinais da parte desta e de outras tutelas têm de ser inequivocamente claros.

O que tem sido dito oralmente por João Costa terá de ser passado a escrito e deverá incidir em assuntos como a confirmação de que a educação não será municipalizada; que o único critério a ter em conta em todos os concursos seja a lista de graduação nacional; que seja assegurada uma maior estabilidade profissional e familiar dos professores através do aumento significativo das vagas nos QE e QA; que haja uma efetiva e considerável diminuição da área geográfica dos QZP.

Lista de exigências

Iremos continuar a lutar para que o ME abra novas mesas negociais que incluam matérias altamente perturbadoras do bem-estar dos professores. Entre elas, destacamos a contagem de todo o tempo de serviço congelado; a eliminação das quotas e das vagas na progressão e na avaliação; a subtração do excesso de trabalho, acompanhada da diminuição do trabalho burocrático; a clara separação entre trabalho docente e não docente; a reposição das condições justas e equitativas na ida para a aposentação; a garantia de entrada nos quadros para muitos dos muitos professores contratados, os quais só conseguem esse vinculo por volta dos 45 anos de idade e de 20 anos de serviço; o reforço dos vencimentos para fazer face à inflação, assim como  a manutenção da paridade com a Carreira de Técnico Superior.

Profissão tem de ser atrativa

Enquanto houver caminho para andar, estaremos empenhados e focados em contribuir para uma maior dignificação e atratividade da profissão docente.

O SPZC continuará a respeitar os seus princípios e valores de que enforma o seu ideário, com coerência e clareza.

O SPZC manterá o seu papel de rigor e confiança, separando sempre a verdade da mentira.


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