Comunicado à Imprensa | 13.mar.2023
SPZC ao lado dos docentes na defesa da escola pública
As muitas e diversas ações de protesto em relação à falta de resposta da tutela aos problemas que afetam o sistema educativo continuam. Uma das iniciativas é a bandeira da FNE que irá percorrer os distritos e alguns concelhos da Zona Centro
Em reunião da Comissão Executiva do SPZC realizada no dia 10 de março, a primeira após a tomada de posse dos novos dirigentes, foram debatidos os assuntos prementes que afetam os docentes e a comunidade escolar.
O impasse em relação às negociações com o ME continua. Por isso, vão manter-se os protestos e as diversas ações de rua pelos vários sindicatos em convergência, onde se inclui o SPZC.
Uma das iniciativas diz respeito à bandeira da FNE, sob o lema “Melhorar a Educação? Tratem bem os que cá estão!”, que está a percorrer o país de norte a sul.
Esta bandeira corporiza também a infindável lista de problemas que afetam as escolas, os alunos, os professores e as comunidades educativas. Os distritos da zona centro irão acolher esta ação entre 14 e 30 de março, a qual juntará os docentes em alguns concelhos e escolas.
Propostas do ME inaceitáveis
O ME não tem sabido dar resposta às justas reivindicações dos docentes. Mais uma reunião (este caso suplementar e a pedido dos sindicatos) que ocorreu sem se chegar a um entendimento.
Nesse último encontro, a 9 de março, a única novidade para lá do processo negocial em redor dos concursos foi a informação lacónica de João Costa de “corrigir assimetrias do descongelamento de 2018”. Disse-o de forma telegráfica, sem mais comentários ou sem avançar com o que quer que seja sobre o assunto.
Ações de protesto
Perante este cenário, e até haver respostas concretas da tutela, continuaremos a recorrer a todas as formas de luta. Greves distritais entre 17 de abril e 12 de maio, greve e concentração nacional a 6/6/23, por simbolizar os seis anos, seis meses e 23 dias de tempo ainda não contabilizado.
Iremos avançar para os tribunais sobre os serviços mínimos e queixas à OIT, IE e União Europeia. Serão enviados pedidos de reuniões aos partidos políticos.
A partir de 27 de março, haverá ainda um pré-aviso de greve a todo o serviço extraordinário e, entre outras, à Componente Não Letiva de estabelecimento. Haverá também greve ao último tempo letivo de cada educador e professor. Está ainda determinada a greve às avaliações no final do ano.